O Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal
- O CECOL-USP, divulga um artigo da Academia de Pediatria dos Estados
Unidos, que atualiza e discute as recomendações internacionais sobre a fluoretação das águas.
Estamos disponibilizando para download o artigo que trata da questão: Melinda B. Clark, Rebecca L.Fluoride Use in Caries Prevention in the Primary Care Setting. Pediatrics 2014;134;626; E a notícia está no site do CECOL/USP - http://www.cecol.fsp.usp.br/
Abaixo, está apresentada parte da divulgação:
Academia de Pediatria dos Estados Unidos recomenda fluoretação das águas
A Academia de Pediatria dos Estados Unidos (American Academy of
Pediatrics - AAP) publicou na edição de setembro de 2014 de sua revista
científica (Pediatrics, vol. 134, num. 3, pág. 626-633) artigo que
atualiza para os leitores os conhecimentos científicos sobre fluoretos
na prevenção da cárie dentária. O trabalho é assinado pelas doutoras
Melinda B. Clark e Rebecca L. Slayton. O artigo destaca a estimativa de
que para cada dólar investido em fluoretação
da água a economia em custos de tratamento odontológico é de 38
dólares. Assinala que, atualmente, apesar de mais de 210 milhões de
americanos viverem em comunidades com água fluoretada há mais de 70
milhões desprovidos desta medida preventiva. As autores afirmam ainda
que apesar da evidência científica indicar a segurança e os benefícios
preventivos da água fluoretada, a fluoretação
da água de abastecimento público continua a ser uma questão controversa
para alguns e altamente emocional para outros, embora todos os
argumentos contra a fluoretação
tenham sido refutados por pesquisas científicas validadas. Reconhecem
que a fluorose é o único efeito adverso conhecido, cientificamente
comprovado, mas ponderam que esses casos decorrem de exposição, na
infância, à água hiperfluorada, o que não deve ser confundido com a fluoretação
da água como tecnologia de saúde pública. Esclarecem que a qualidade e a
segurança dos fluoretos utilizados para fluoretar as águas são, nos
Estados Unidos, assegurados pelos programas de vigilância mantidos pela
Agência de Proteção Ambiental (EPA), e que são infundadas as objeções e
alegações relacionadas com arsênico, doença renal, câncer ósseo e níveis
de inteligência, destacando que “mais de três mil estudos ou trabalhos
de pesquisa foram publicados sobre o assunto” (flúor, fluoretos e fluoretação)
e que poucos temas foram tão bem pesquisados. Concluem recomendando a
continuidade do uso de fluoretos para prevenção da cárie dentária, tendo
em vista “o peso esmagador das provas, da evidência científica” e,
também, os 68 anos de experiência que, naquele País, dão sustentação à
segurança e eficácia desta medida de saúde pública.
Para ter acesso ao artigo (inglês) na íntegra, clique aqui .
Att, Equipe de Edição.