sexta-feira, 17 de julho de 2015

Relato de Experiência (USF Rosa Selvagem - Estágio 2)

Nosso grupo desenvolveu as atividades do Estágio curricular Supervisionado 2 na  USF Rosa Selvagem. A princípio foi realizado o reconhecimento da USF e dos profissionais que lá atuam, realizado visitas domiciliares juntamente ao preceptor, acompanhamento de algumas práticas realizadas na unidade.

Essa interação nos levou a elaboração de um plano de intervenção na comunidade sendo este realizado em visitas com a ACS da USF, a 15 residências selecionadas de acordo com os dados encontrados nas fichas A, com realização de exames clínicos e aconselhamentos. Com objetivo de Identificar os pacientes de risco, os pacientes com lesões precursoras e os pacientes com câncer de boca, sendo estes encaminhados para a Clínica de Estomatologia da UFPE.

 Na medida em que trazemos melhoria na qualidade de vida da população, garantimos mais saúde e mais predisposição social ao trabalho. Visto isso, se faz necessário o acompanhamento e orientação aos pacientes considerados de risco.

 Nessa vivência na USF, nos deparamos com a dificuldade de acesso as áreas para visitas domiciliares, a falta de estrutura e recursos para uma melhor atuação dos profissionais, o que nos leva a refletir a carência dos serviços públicos ainda nos dias de hoje.

 Entretanto a experiência incrível de poder conhecer e atuar em uma área que a população apresenta necessidades e carências que nos tornam úteis até a forma de recepção, que foi bastante agradável, atenciosa e gentil por parte do preceptor e dos demais profissionais.


Poder ter participado do dia-a-dia da USF Rosa Selvagem foi uma experiência bastante enriquecedora, não pode deixar de ser notada certa carência em relação a oferta de serviços, porém,  ter conhecimento do funcionamento e da necessidade da população, cria em nós futuros profissionais um senso de responsabilidade e compromisso com os nossos futuros pacientes.

Att, Samara Nunes, aluna do estágio 2 na USF Rosa Selvagem;

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Relato de Experiência (USF Emocy Krause - Estágio 2)

O principal objetivo do Estágio 2, foi fazer com que  um grupo de estudantes fosse a campo para analisar os pontos voltados para a promoção de saúde da região e realizar um Plano de Intervenção. O meu grupo, foi escalado para conhecer a Unidade Emocy Krause, na Torre. Inicialmente nossa atividade foi o conhecimento da estrutura e o funcionamento das atividades da USF, observando os horários de funcionamento, agendamentos, acolhimento, divisão do trabalho. Durante os dias de visitas a Unidade, tivemos o cuidado de avaliar algumas das fichas relatório da situação de saúde e acompanhamento das famílias na área da Equipe Santa Luzia III, e retiramos alguns dados do mês de abril de 2015, para guiar nosso trabalho. Analisamos individualmente as fichas A de 165 famílias da microárea II, da Equipe Santa Luzia III, para conhecermos melhor o perfil da comunidade (faixa etária). Observamos que nessas famílias existem 69 idosos cadastrados, e desses idosos, 44 são hipertensos e 4 são diabéticos. O fato de a comunidade contar com um número grande de idosos e muitos destes serem hipertensos, e a Unidade Emocy Krause já ter um grupo voltado para promoção de saúde em idosos, realizamos uma intervenção em saúde com esse grupo. A intervenção foi realizada no CEPAS, uma instituição sem fins lucrativos, que é onde funciona semanalmente o encontro de idosos. Foram realizadas atividades como, aulas de auto-massagem, ioga e exercícios físicos, além da orientação de higiene bucal, tendo como foco principal, estimular os idosos a praticarem exercícios e mostrar para eles a influência que a falta de higiene bucal pode ter em relação a saúde como um todo. Essas atividades por terem um grande poder relaxante, auxiliam no bem estar físico e mental, além de auxiliarem no controle da pressão arterial. Foi gratificante ver o quanto os idosos gostaram das atividades e o quanto foram participativos. Ver o sorriso estampado no rosto deles, da aquela sensação de dever cumprido. Finalizo minha vivência, expressando o quanto o estágio 2 contribuiu para construção do meu conhecimento e a grande importância que teve para minha formação acadêmica.


Att, Jéssica Carolina, aluna do estágio 2 na USF Emocy Krause;


quarta-feira, 15 de julho de 2015

Relato de Experiência (USF Jiquiá - Estágio 1)

Ao conhecermos a unidade de saúde Jiquiá, fomos muito bem recebidos pelas pessoas que formam a unidade (digo pessoas porque não são apenas profissionais, mas pessoas que entendem as dificuldades dos outros e tentam ao máximo ajudar), de todas as áreas: desde a faxineira até o médico da USF, em todos vimos alegria e amor pelo que fazem. 


Na nossa terceira semana, a quinta-feira foi especial. Realizamos visitas acompanhados da nossa preceptora Mariana e a ACS Maria de Jesus, Zui para os conhecidos. Atravessamos locais de difícil acesso como ruas esburacadas, água empoçada, lixo, assim revelando as necessidades da comunidade. Ao chegarmos na área, fomos na casas de uma idosa e dois pacientes especiais (visitas são realizadas para incapacitados de se locomoverem a unidade) e lá fomos muito bem recebidos, sentimos que mesmo em meio as necessidades, há esperança. Na situação, a nossa preceptora realizou anamnese dos pacientes, sempre conversando, perguntando sobre a rotina, dieta, hábitos e costumes que interfiram na boca. 

Vivemos momentos muito prazerosos de contato com as pessoas, aprendemos como lidar com pacientes especiais dando a atenção que eles precisam, entendendo suas limitações e sempre tratar o paciente como um todo. Não olhar apenas a boca, mas sim todo um contexto social que circunda o indivíduo, por isso realizamos os questionários SB Brasil 2010 (Pesquisa Nacional de Saúde Bucal) para documentar as condições de moradia, renda e situação bucal do paciente visitado, fazendo um banco de dados dos moradores da área que serve de base para se conhecer a população.

Att, Bruno Souza Leão, aluno do estágio 1 na USF Jiquiá;

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Saúde Bucal dos Adolescentes


A Professora e Coordenadora do Curso de Odontologia da UFPE, Silvia Regina Jamelli, produziu para o UNA-SUS um livro texto  sobre periodontia intitulado “Saúde Bucal dos Adolescentes” que propõe uma revisão dos principais aspectos a serem observados no diagnóstico e tratamento das doenças periodontais.
Inicialmente, o problema é abordado no escopo do Paradigma  da Promoção da saúde e da abordagem sobre fatores de risco comuns e modificáveis para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis.
No documento, são explicadas detalhadamente, a atenção individual e a abordagem do paciente adolescente referente ao diagnóstico clínico, tratamento e monitoramento dos problemas periodontais,- como a gengivite induzida por placa dental, a periodontite crônica e agressiva e a recessão gengival.
Para os interessados no assunto, a autora disponibilizou a veiculação do seu estudo nesse espaço para download.


Att, Equipe de Edição;

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Orientação em saúde bucal e escovação supervisionada em crianças de uma ONG da comunidade Coqueiral I e II


Em uma das nossas idas a comunidade de Coqueiral, participamos de um projeto da USF Coqueiral I e II que ainda está no início de sua prática, o PSE. Visitamos o CESC (Centro Educacional Social e Cultural) que foi criado pela Associação das Mães de Coqueiral e funciona como uma escola/creche. Esse centro é uma instituição não governamental que recebe benefícios de alguns moradores da comunidade e empresas. No CESC são desenvolvidas diversas atividades para crianças de todas as idades e também para idosos. O estabelecimento também funciona como uma creche, onde as crianças estudam e participam de algumas atividades. As atividades desenvolvidas por esse centro são: aulas de informática, dança, música, entre outras. Já para os idosos, de 15 em 15 dias, pela manhã, acontece o mutirão de avaliação da saúde dos mesmos. Eles dirigem-se ao CESC em jejum. Chegando lá são pesados, aferem a pressão arterial, verificam a taxa de glicemia, e logo em seguida tem-se o café da manhã para eles. E de 15 em 15 dias, no período da tarde, eles têm aula de dança, ressalto que essa é a atividade mais apreciada pelos idosos, segundo alguns voluntários do CESC. No dia 18.06.2015, visitamos o centro para fazer orientação sobre higiene bucal e escovação. Tinha em torno de 30 alunos da educação infantil. 

Lá passamos um vídeo educativo sobre a higiene bucal, ensinando como é feita a escovação, posteriormente os alunos foram divididos em pequenos grupos e cada estagiário ficou responsável pela escovação de todos os membros de um grupo. Fizemos ainda a aplicação de flúor em cada aluno e instruímos os mesmos a não se alimentarem por um período de 30 minutos. Este momento foi realizado junto com a nossa preceptora, Dra Fabiana e a ASB, Renata.



Atenciosamente,
Renato Mariano

sexta-feira, 3 de julho de 2015

13° Congresso Brasileiro de Medicina da Família e Comunidade

Faltam poucos dias para o  13º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade  que acontecerá entre os dias 8 a 12 de julho  no Centro de Convenções em  Natal-RN.


Com o tema “Não há SUS sem APS. Não há APS sem MFC”, o objetivo é discutir sobre a Atenção Primária à Saúde, com suas particularidades, potencialidades e desafios. Em um momento especial de fortalecimento da Medicina de Família e Comunidade, resgatando seus 34 anos de história e conquistas, será realizado um dos maiores encontros entre médicos de família e comunidade, clínicos gerais, generalistas, residentes, estudantes, professores e demais profissionais de saúde da atenção primária brasileira. Este congresso traz uma oportunidade singular de acolher toda esta comunidade brasileira e de outros países, especialmente colegas ibero-americanos, como um aquecimento para o mundial da WONCA em 2016, no Rio de Janeiro.

Para inscrição: http://www.cbmfc2015.com.br/

E segue no link a última edição Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade  (edição abril-junho)  com o tema  Quaternary Prevention (P4) – Prevenção Quaternária: http://www.rbmfc.org.br/rbmfc  

Mais da metade dos brasileiros não vão ao dentista anualmente, segundo IBGE.

Apesar do Brasil ser o país que mais tem dentistas no mundo (sendo 260 mil), no dia 2 de junho de 2015, o IBGE divulgou dados da pesquisa feita em 2013 e na mesma mostrou que 55.6% dos brasileiros não vão ao dentista anualmente. A pesquisa revelou que, entre as pessoas com 18 anos ou mais, 11% perderam todos os dentes; entre os brasileiros que estão acima dos 60 anos, o índice é de 41,5%. Entre as pessoas com 18 anos ou mais, 11% perderam todos os dentes; entre os brasileiros que estão acima dos 60 anos, o índice é de 41,5%. o Norte e no Nordeste, os índices são ainda piores: 65,6% e 62,5% da população, respectivamente, não vai ao dentista todo ano. Já no Sul e no Sudeste, os porcentuais são de 48,1% e 51,7%, respectivamente. Os números foram levantados no último trimestre de 2013 e a pergunta se referiu aos 12 meses anteriores à entrevista.

FONTE:http://www.portalsaudenoar.com.br/mais-da-metade-do-pais-nao-vai-ao-dentista-anualmente/


Att, Hadassa Ribeiro - USF Cosme e Damião - Estágio 1;

50° Reunião da ABENO: 12 - 14 de Agosto

A ABENO, Associação Brasileira de Ensino Odontológico, apoiadora da Rede APS realizará nos dias 12 e 14 de agosto, em Salvador/Bahia a 50ª Reunião da ABENO que é um espaço de diálogo entre aqueles que têm como objetivo comum promover ensino odontológico de qualidade e com responsabilidade social. O ambiente possibilita o encontro de docentes, dirigentes de curso, tutores da rede de serviços públicos, estudantes de graduação e de pós-graduação, representantes da categoria e formuladores de políticas públicas.


Nesta edição importantes discussões foram pautadas, tais como: Como alinhar nossos projetos ao Plano Nacional de Educação? Como incorporar definitivamente as TICs no dia-a-dia do ensino odontológico? Que acúmulo temos sobre nossas experiências de integração com os serviços públicos? As DCN de Odontologia irão mudar? O que muda, a partir do novo Documento Orientador, nos processos de avaliação, desde a autorização, credenciamento e recredenciamento? Essas entre tantas outras questões serão debatidas no evento.
Neste ano, o curso de Odontologia da UFPE se fará presente com a participação da coordenadora e de professores dos estágios que irão apresentar trabalhos sobre a integração ensino-serviço em implementação no curso.
A ABENO convida a todos os integrantes da Rede APS a participar do evento. Abaixo a programação e mais informações pelo site http://reuniaoanual.abeno.org.br/50reuniao/