terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Discente produz ensaio a partir das reflexões publicadas pela filósofa Marilena Chaui, sobre as diferentes escolhas para a Política Universitária do Brasil

 O blog dos Estágios divulga um ensaio produzido pelo discente do curso de Odontologia da UFPE Josevan Souza. Segundo o autor-aluno “a inspiração de produzir este ensaio surgiu à partir de suas reflexões  sobre dois livros da Filósofa Marilena Chaui – a ‘Universidade Operacional’ e ‘Escritos Sobre a Universidade’, que abordam sobre  o movimento que a ‘academia’ estava operando, após a redemocratização do país.”

Universidade e Redemocratização à Luz do Pensamento de Chaui e Registros Sobre os Avanços Políticos na Saúde Bucal
Souza-Silva, J.*


Filósofa Marilena Chaui
Esse ensaio pretende apresentar uma síntese das reflexões publicadas pela filósofa Marilena Chaui, Professora Titular da Faculdade de Filosofia da USP, sobre as diferentes escolhas para a Política Universitária do Brasil, implantadas a partir da década de 1980. Suas obras discutem o tema, segundo categorias e o período analisado, são eles: Universidade Funcional (1980-90); Universidade de Resultados (1990-95) e Universidade Operacional (1995 até a atualidade). Em paralelo, será discutido o percurso histórico das Políticas no campo da Saúde Bucal, segundo a perspectiva da Autora.
Segundo Chaui, durante o Regime Militar (1964-1985) a tradicional classe média brasileira foi seu principal arrimo. Para isto, a mesma se beneficiou das mais diversas formas, dentre elas a quase exclusiva entrada nas universidades públicas. O Estado de Exceção implantou um sistema que procura se perpetuar até os dias atuais (apesar da expansão do ENEM): terceirizar a porta de entrada nos cursos superiores, criando os vestibulares. Favorecendo interesses dos setores privados da educação, visto o surgimento das primeiras fundações de vestibulares. 
Marcha da Família com Deus pela Liberdade
Com o fim dos governos militares, o modo de entrada na universidade continuou sendo através de um modelo de “múltiplas escolhas”. Neste tempo, (entre 1980 e 1990) Chaui argumenta que o principal objetivo da universidade era formar mão-de-obra rápida para o mercado de trabalho. Caracterizando-se como Universidade Funcional.




Por Universidade Funcional a autora aborda:

[...] “oferecida às classes médias para compensá-las pelo apoio à ditadura, oferecendo-lhes a esperança de rápida ascensão social por meio dos diplomas universitários. Foi a universidade da massificação e do adestramento rápido de quadros para o mercado das empresas privadas instaladas com o ‘milagre econômico’.”(CHAUI, 2003)

Enquanto isso, o ensino da Odontologia seguia o modelo biomédico e liberal, perseguindo, também, uma rápida formação para o mercado privado. Contudo, foram travadas disputas entre os atores sociais dos setores públicos e privados da saúde, tendo como pano de fundo o processo de redemocratização do país, quando existia uma forte efervescência política, a atuação incisiva do movimento estudantil assim como a dos trabalhadores que nesse contexto ganhavam força para a viabilização do reencontro do Brasil com a democracia. Por sua vez, no campo da saúde, o movimento da Reforma Sanitária discutia as teses sobre a Determinação da Saúde, as condições precárias da situação de saúde da maioria da população e a necessidade da criação de um Sistema de Saúde Pública Universal - o SUS, em contraponto a expansão da Medicina e Odontologia de Mercado (NARVAI, 2011).
            A 1ª Conferência Nacional de Saúde Bucal (CNSB) foi considerada um marco para o fortalecimento do setor público da saúde bucal. Ela foi a expressão dessa efervescência política vivenciada dentro desse sub-setor da saúde. Afinal, durante a 1ªCNSB foram amplamente debatidas questões para enfrentar o modelo privatista, ineficaz, ineficiente, iatrogênico e de baixo impacto epidemiológico que vigorava.   No Relatório final foi proposta a “inserção da saúde bucal no sistema único de saúde” por meio de um “Programa Nacional de Saúde Bucal, com base nas diretrizes da área, respeitando-se as definições que cabem aos níveis federal, estadual e municipal” (...) “universalizado, hierarquizado, regionalizado e descentralizado, com a municipalização dos serviços e fortalecimento do poder decisório municipal” (CNSB, 1986). Porém os governos que se sucederam até o final da década de 1990 não acataram essa deliberação.

Em meados da década de 1990, a universidade tornou-se de “Resultados”. O contexto políticoeconômico era o de avanço das políticas neoliberais. Ou seja, a universidade pública sofreu o impacto dessas políticas, expresso no pouco investimento no ensino, no aumento do processo de privatização do ensino universitário e no avanço das estratégias utilizadas pelas empresas privadas de usarem de “mão-de-obra acadêmica” fácil e barata, como descreveu Chaui.
Por Universidade de Resultados a filósofa Chaui (2003) conceitua:
[...] “foi gestada pela Universidade Funcional, mas trazendo duas novidades. Em primeiro lugar, a expansão para o ensino superior da presença crescente das escolas privadas, encarregadas de continuar alimentando o sonho social da classe média; em segundo lugar, a introdução da idéia de parceria entre a universidade pública e as empresas privadas. Este segundo aspecto foi decisivo na medida em que as empresas não só deveriam assegurar o emprego futuro aos profissionais universitários e estágios remunerados aos estudantes, como ainda financiar pesquisas diretamente ligadas a seus interesses. Eram os empregos e a utilidade imediata das pesquisas que garantiam à universidade sua apresentação pública como portadora de resultados”.
A autora salienta que nesse período no campo do ensino universitário foram iniciadas e aprofundadas as parcerias entre os setores público e privado. Nesse aspecto, qualificavam-se as universidades como aquelas que davam bons resultados (às que atendiam ao mercado de consumo) e as que não davam bons resultados (às que não atendiam ao mercado de consumo).
 No ensino superior observou-se uma discreta expansão no que se refere ao acesso. Apesar disso, a academia se encontrava imobilizada (não acompanhando o ritmo da universidade de Resultados), pelos parcos recursos financeiros, como consequência do modelo neoliberal implantado no Brasil. Nesse contexto, a universidade continuava sendo o “sonho de ingresso da classe média”. Já para as classes populares o acesso a esse “sonho” era dificultado devido às políticas educacionais restritas que predominaram nesse período. Diferentemente, dos grupos sociais mais favorecidos que podiam fazer altos investimentos para financiar os estudos de seus filhos (gerando por tabela o grande “BUM” das escolas particulares e cursinhos pré-vestibulares), as populações mais pobres se viam impossibilitadas de oferecer um ensino de qualidade aos seus filhos, devido à ausência de políticas inclusivas.
Ao mesmo tempo, na odontologia o modelo biomédico ainda era o carro-chefe a guiar o planejamento dos processos de ensino-aprendizagem de característica curativo-restauradora de baixo impacto epidemiológico e social, mas em consonância com o modelo de prática privada e liberal.
No que se refere às Políticas Nacionais de Saúde Bucal, formuladas nesse período, os autores NARVAI e FRAZÃO (2006) consideram que houve um expressivo declínio nas ações de saúde bucal no âmbito do Ministério da Saúde, com baixíssima prioridade para a Política Nacional de Saúde Bucal, que seguiu praticamente irrelevante durante os anos 1990.
 Em forma de repúdio a 2° CNSB foi mais incisiva que a anterior e em sua carta de abertura denuncia “o pensamento e a prática neoliberal modernista, que assola o mundo e atinge de maneira drástica o Brasil.” (CNSB, 1994). Além de aprovar “diretrizes e estratégias políticas para a saúde bucal no país, reconhecendo-a como direito de cidadania” (NARVAI &FRAZÃO, 2006).
Por último, Marilena Chaui afirma que instalou-se na universidade um sistema operacional, iniciado por volta da segunda metade da década de 1990 e que persiste até os dias atuais.
Nesse contexto, entende-se como Universidade Operacional aquela que é:

“Regida por contratos de gestão, avaliada por índices de produtividade, calculada para ser flexível, [...] está estruturada por estratégias e programas de eficácia organizacional e, portanto, pela particularidade e instabilidade dos meios e dos objetivos. Definida e estruturada por normas e padrões inteiramente alheios ao conhecimento e à formação intelectual, está pulverizada em microorganizações que ocupam seus docentes e curvam seus estudantes a exigências exteriores ao trabalho intelectual.” (CHAUI, 2003).

Enquanto a universidade funcional estava focada no mercado de trabalho e a universidade de resultado estava voltada para as empresas, a universidade operacional (por ser uma organização) está voltada para si mesma enquanto estrutura de gestão. Chaui diz que é possível sentir a universidade operacional na pele, quando paramos para analisar o aumento da carga horária em detrimento do baixo tempo de estágio em campo de trabalho. Assim como a avaliação feita por agências reguladoras como o CNPq, através de um currículo que não mede amplamente a qualidade, porém, mede quantidade de publicações, colóquios e congressos, o que a autora classifica como “Guerra do Curriculum Lattes”.
ARTE SOBRE O QUADRO “OPERÁRIOS” DE TARSILA DO AMARAL.
Na área de ensino/pesquisa, pode-se dizer que se instalou um “método de transmissão rápida de conhecimento” (CHAUÍ, 1999), ou seja, as disciplinas foram micro-organizadas de acordo com a micro-formação do respectivo docente. Em outras palavras, prevalecendo aqueles que se dedicaram a algo muito especializado. Além disso, segundo a filósofa, a relação professor/aluno se tornou um trato entre um adestrador e um adestrando, garantindo novas gerações de “professores/pesquisadores normóticos”, gerando uma “doença” chamada normose acadêmica.
O Antropólogo da Saúde Roberto CREMA (2014), entende normose acadêmica como aquela que é consequência da:

[...] ”meritocracia produtivista implantada nas universidades, cujos instrumentos, no Brasil, para garantir a disciplina e esta doentia normalidade são os sistemas de avaliação de pesquisadores e programas de pós-graduação, capitaneados principalmente pela CAPES e CNPq. Estes sistemas têm transformado, nas últimas décadas, docentes e alunos em burocráticos produtores de artigos, afastando-os dos reais problemas da ciência e da sociedade, bem como da busca por conhecimentos e pensamentos realmente novos. A exigência de produtividade é um estímulo ao status que, obstruindo a criatividade e o senso crítico, já que inovar (fugir do normal) pode ser incerto, quando se tem metas produtivas a cumprir; portanto, não é desejável: o mais seguro é fazer “mais do mesmo”, que é ao que a Normose acadêmica condenou as universidades e seus integrantes ao redor do mundo”.

Em contraponto, no início do século XXI, é observado o desenvolvimento de políticas de cunho social com impacto nas políticas públicas universitárias, na perspectiva da promoção de um ensino contextualizado e voltado para oferecer respostas aos problemas nacionais e loco-regionais do país. Para isto, uma série de inciativas foram tomadas, a exemplo do REUNI (Programa do Governo Federal de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Brasileiras, parte integrante de um conjunto de ações do Governo Federal no Plano de Desenvolvimento de Educação do MEC. Foi instituído pelo Decreto Presidencial 6.096, de 24 de abril de 2007, com o objetivo de dar às instituições condições de expandir o acesso e garantir condições de permanência no Ensino Superior) e a política de cotas universitárias.
A lei de cotas de n° 12.711/2012 orienta que as 59 Universidades Federais e os 38 Institutos Federais reservem vagas (50%) a alunos oriundos integralmente do ensino médio público, em cursos regulares ou da educação de jovens e adultos. Além de outras ações complementares para o apoio ao aluno em condição de vulnerabilidade social, assim como a ampliação do acesso e do número de escolas, melhoria salarial, ampliação do número de professores, reforma e qualificação dos equipamentos entre outras (BRASIL, 2012).
Assim, no campo da saúde, visando um ensino contextualizado e integrado às necessidades da saúde pública brasileira, foram observados movimentos conjuntos entre o Ministério da educação e saúde para fortalecer a integração ensino-serviço, a exemplo de políticas indutoras como o Pró-Saúde, o Pet-Saúde, a Política de educação Permanente,  entre outras. (CECCIM & FEUERWERKER, 2004)
 

Nesse contexto, SANTOS (2005) considera que:

“[...] as políticas de ação afirmativa assumem hoje grande destaque e merecem uma referência especial. Em resposta à crescente pressão de movimentos sociais pela democratização do acesso ao ensino superior, especialmente do movimento negro, o Governo Lula lançou no primeiro semestre de 2004 o programa «Universidade para Todos» que preconiza uma ação afirmativa baseada em critérios raciais e sócio económicos”.

Em contraste, no campo da saúde bucal, é importante registrar conforme Melo et al. (2006) que “no final dos anos 90 do século XX, vários municípios brasileiros apresentavam uma rede de serviços públicos odontológicos que assegurava acesso universal à assistência odontológica de urgência e ações programáticas dirigidas aos pré-escolares e escolares e aos usuários de unidades básicas de saúde. Porém, ações que esbarravam no que se referia à integralidade.” 
Já nos anos 2000, houve uma nova perspectiva para a Política Nacional de Saúde Bucal, primeiro estabelecendo “incentivo financeiro para a reorganização da atenção à saúde bucal prestada nos municípios por meio do Programa de Saúde da Família” (CALADO, 2002) e segundo quando a odontologia foi colocada “em outro patamar”, juntamente com os princípios da Reforma Sanitária e o ideário do SUS, possibilitando a redefinição da Política Nacional de Saúde Bucal e a instituição do “Programa Brasil Sorridente” (NARVAI e FRAZÃO, 2006).
Alinhado com tudo isso, programam-se novas diretrizes curriculares nacionais para os cursos de saúde. Na odontologia, as novas diretrizes foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, em fevereiro de 2002 (Brasil, 2002).
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o curso de odontologia enfatizavam:

“A formação do cirurgião-dentista deverá contemplar o sistema de saúde vigente no Brasil, a atenção integrada no serviço de saúde regionalizado e hierarquizado de referência e contra-referência e o trabalho em equipe”. (BRASIL, 2002) 

            Para Zilbovinicius (2007), em consequência das DCN nas faculdades de Odontologia, reacenderam duas correntes fortes do século XX: a primeira em defesa das novas diretrizes curriculares (corrente da Sensibilidade Social, “Socially Sensitive Movement”); e segunda centrada na aquisição de conhecimentos que permitam tratamentos segundo os critérios científicos (corrente proposta por Flexner e Gies).
            Zilbovinicius (2007) segue afirmando que:

“O ressurgimento dessas duas correntes geram conflitos e como resultados desses conflitos têm-se a deficiência no ensino, a insatisfação dos alunos e a dúvida: se as faculdades de odontologia podem continuar sendo as principais responsáveis pela educação odontológica”.
           
 Nesse sentido, é possível dizer que, o embate não se dá entre tecnocratas e sanitaristas, mas sim entre aqueles que julgam a universidade como “uma organização administrada empresarialmente tendo como horizonte e destino o mercado e aqueles que julgam a Universidade como uma instituição social que busca o conhecimento, portanto, segundo a reflexão, a crítica e a formação. E que, por não tomarem a universidade segundo a lógica irracional do mercado, a concebe, segundo a prática democrática dos direitos e não dos serviços.” (CHAUI, 1999).
Em contraste a problemática vivida no contexto da Universidade Operacional, caracterizado por Chaui como uma “grande crise” por que passa a academia, observa-se que as políticas públicas para à Saúde Bucal tem avançado em passos largos no que se refere à implantação de uma política de saúde elaborada segundo os princípios e diretrizes do SUS. Afinal nesse período vem sendo observado, no âmbito da Atenção Básica do país, a ampliação do acesso aos serviços básicos de saúde bucal e  do trabalho das equipes de saúde bucal, o esforço para a consolidação de uma  Rede de cuidados, segundo os níveis de atenção e necessidades de saúde bucal, a ampliação da medida intersetorial de fluoretação das águas de abastecimento públicas, redução em importantes indicadores de saúde e de prestação assistencial no ensino, além da “adequação de muitas escolas às novas diretrizes curriculares para a graduação de odontologia” (BRASIL, 2006).
 Entretanto, essas mudanças no campo dos serviços e do ensino vêm ocorrendo pelo embate entre as forças conservadoras e progressistas que atuam nesse sub-setor da saúde.  A sua finalidade é  aproximar o ensino da realidade social e epidemiológica da população segundo os princípios da universalidade, equidade e integralidade. E visa o cumprimento dos preceitos constitucionais para serem implementados na área da saúde do país. No artigo 200 da Constituição Federal brasileira é determinado ao sistema único de saúde, além de outras atribuições nos termos da lei: ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde, inciso III.
Portanto, os desafios atuais para a universidade brasileira é, entre outros, o de realizar uma critica do modelo de gestão produtivista, para avançar na sua missão democrática, pública e contextual, na intencionalidade de colocar toda sua produção científica e formadora de recursos humanos para resolver os problemas prioritários da maioria da população brasileira. Na Odontologia, isto significa abandonar a formação flexineriana na formação universitária, de estímulo a uma prática liberal e privatista, para investir sinergicamente na formação profissional para fortalecer o SUS.

Referências
Brasil. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES 3/202, de 19 de Fevereiro de 2002. Diretrizes curriculares para o curso de Farmácia e Odontologia. Diário Oficial da União, Brasília, 4 mar. 2002.

Brasil. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. A aderência dos cursos de graduação em enfermagem, medicina e odontologia às diretrizes curriculares nacionais / Ministério da Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, 2006.

Brasil. Presidência da República. LEI LEI Nº 12.711, DE 29 DE AGOSTO DE 2012. Lei de Cotas. Diário Oficial da União, Brasília, 29 ago. 2012

Calado, G.S. A inserção da equipe de saúde bucal no programa de saúde da família: principais avanços e desafios [dissertação de mestrado]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 2002.

Ceccim, R.B.;  Feuerwerker, L. O Quadrilátero da Formação para a Área da Saúde: Ensino, Gestão, Atenção e Controle Social. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 14(1):41- 65, 2004

CHAUÍ, M. A Universidade Operacional. Editora Sorocaba – São Paulo 1999. Disponível em: http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php?journal=avaliacao&page=article&op=view&path%5B%5D=1063

CHAUI, M. A Universidade Pública Sob Nova Perspectiva. Revista Brasileira de Educação, n°24, DEZ 2003. São Paulo. Disponível em:  http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n24/n24a02.pdf

CNSB. 1ª. Conferência Nacional de Saúde Bucal, Brasília, 10 a 12/10/1986. Relatório Final. Brasília. Disponível em: https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#sourceid=chrome-psyapi2&ie=UTF-8&q=1%C2%B0%20confer%C3%AAncia%20de%20sa%C3%BAde%20bucal%20relat%C3%B3rio

CNSB. 2ª. Conferência Nacional de Saúde Bucal, Brasília, 25 a 27/9/1993. Relatório Final. Brasília. Disponível em: https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=2%C2%B0+confer%C3%AAncia+nacional+de+sa%C3%BAde+bucal

CREMA, R. A Doença da “Normalidade” na Universidade. Revista Eletrônica Pragmatismo Político. Brasília - 2014 Disponível em: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/07/a-doenca-da-normalidade-na-universidade.html

Melo, M. M. D. C.; Frazão, P.; Jamelli, S. Saúde bucal e doenças crônicas não transmissíveis: determinantes e fatores de risco que exigem ação articulada no contexto de construção do sistema de vigilância à saúde. In: Freese E (org.). Epidemiologia, políticas e determinantes das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. Recife: Universitária UFPE; 2006.

NARVAI, P., FRAZÃO, P. Políticas de Saúde Bucal no Brasil. 2006.  Disponível em: http://www.casasbahia-imagens.com.br/html/conteudo-produto/12-livros/194585/194585.pdf

NARVAI, P.C. Avanços e desafios da Política Nacional de Saúde Bucal no Brasil. Revista Tempus Actas de Saúde Coletiva, Brasília, DF, v. 5, n. 3, p.21-34, 2011.

Pereira, C.; Patrício, A.; Costa-Araújo, F.; Lucena, E.; Lima, K.; Roncalli, A.G. . Inclusion of oral health teams in the Family Health Program and its impact on the use of dental services. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(5):985-996, mai, 2009. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/csp/v25n5/05.pdf

SANTOS, B.S. A UNIVERSIDADE NO SÉCULO XXI: Para uma Reforma Democrática e Emancipatória da Universidade. Revista Educação, Sociedade e Cultura, n° 23, 2005 137-202. Coimbra. Disponível em: http://www.fpce.up.pt/ciie/revistaesc/ESC23/23-Boaventura.pdf

SGTES, 2011. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Zibovinicius, C. Implantação das Diretrizes Curriculares Para os Cursos de Graduação em Odontologia no Brasil: Contradições e Perspectivas [Tese de Doutorado]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo; 2007.


sábado, 24 de janeiro de 2015

SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO 2

Estágio Curricular 2 - Semestre 2014.2

Data: 12/02/2015
 Período: Tarde                     
Horário: 14:00h às 17:00h

Participantes: Alunos do 6º Período, Preceptores e Auxiliares e Professores.
Professores coordenadores das atividades: Márcia Dantas e Petrônio Martelli
Local: Duas Salas do Curso de Graduação de Odontologia da UFPE     

ORIENTAÇÕES

            Neste período, o seminário da avaliação do Estágio 2 será realizado, separadamente, obedecendo à divisão do conjunto de grupos de alunos determinada para cada professor supervisor (Márcia Dantas e Petrônio Martelli).
                

DIVISÃO DOS GRUPOS POR PROFESSOR SUPERVISOR E UNIDADES DE SAÚDE DOS ESTÁGIOS

Em anexo, está apresentada a divisão dos grupos com os nomes dos alunos e seus respectivos preceptores.

                                                                               PROGRAMAÇÃO 


LISTA COM OS NOMES DAS UBS, PRECEPTORES E GUPOS DE ESTAGIÁRIOS:
SUPERVISÃO PROFA. MÁRCIA DANTAS



SUPERVISÃO PROFESSOR PETRÔNIO MARTELLI




SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO 1

Estágio Curricular 1 - Semestre 2014.2

Data: 12/02/2015               
Período: Manhã     
Horário: 8:00h às 12:00h

Participantes: Alunos do 4º Período, Preceptores e Auxiliares  e Professores
Professores coordenadores das atividades: DS IV- Nilcema Figueiredo; DSV- Márcia Dantas
Local: Duas Salas do Curso de Graduação e Odontologia da UFPE    
           
ORIENTAÇÕES

            Neste período, o Seminário do Estágio 1 será realizado, separadamente, para cada Distrito Sanitário.


DIVISÃO DOS GRUPOS POR DISTRITO SANITÁRIO E UNIDADES DE SAÚDE DOS ESTÁGIOS
Em anexo, está apresentada a divisão dos grupos com os nomes dos alunos e seus respectivos preceptores.

PROGRAMAÇÃO



ANEXO  - LISTA COM OS NOMES DAS UBS, PRECEPTORES E GUPOS DE ESTAGIÁRIOS:

DISTRITO SANITÁRIO IV


DISTRITO SANITÁRIO V







 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

11º CONGRESSO BRASILEIRO DE SAÚDE COLETIVA




De 28 de julho a 01 de agosto de 2015, será realizado o 11º CONGRESSO BRASILEIRO DE SAÚDE COLETIVA na Universidade Federal de Goiás. O Congresso traz como tema principal “Saúde, Desenvolvimento e Democracia: o desafio do SUS universal”.  

Portanto, os alunos que tiverem o interesse em participar do evento e principalmente inscrever trabalho, o envio será até 23/03/2015. 

A seguir a mensagem da Secretaria Executiva do evento com mais detalhes sobre o mesmo: "A Saúde Coletiva brasileira terá mais uma especial oportunidade de se reunir para apresentar sua mais recente produção científica, divulgar pesquisas e trocar experiências em todas as suas áreas, além de promover debates e aprofundar reflexões sobre os principais temas relacionados às condições de saúde da população brasileira e de suas estreitas relações com a Saúde na América Latina e no mundo.


Os processos de formulação de Politica de Saúde e de modelos de atenção à saúde enfatizam a relevância dos encaminhamentos fundamentais ao Sistema Único de Saúde (SUS), que estará na pauta de discussões com vistas a se revisar/repensar seus rumos, entraves e discutir estratégias de enfrentamentos aos principais desafios que garantam a equidade, universalidade e integralidade da atenção à saúde no Brasil. 
Trata-se da 11ª edição do Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, promovido pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) e que é carinhosamente conhecido como ABRASCÃO. Este ocorrerá de 27 de Julho a 01 de Agosto de 2015, na cidade de Goiânia, no centro oeste do Brasil, tendo como sede geral de suas atividades a Universidade Federal de Goiás (UFG).
A particular localização do evento na Região Centro Oeste consubstancia um desejo de deslocar o Congresso das frequentes escolhas de sede de eventos nas grandes metrópoles. É possível que essa localização facilite o fluxo e a diversidade regional e cultural de congressistas ao se considerar a especial situação dessa Região, que mantém fronteiras geográficas diretas com todas as outras regiões do Brasil.
Pressupõe-se que o ABRASCÃO/2015 amplie a participação mais qualificada do que a quantitativa de congressistas, mas diversificada e composta por pesquisadores, professores, alunos de graduação e de pós-graduação, gestores, profissionais, trabalhadores da saúde e representantes de comunidades e territórios, envolvidos e comprometidos com a Saúde Coletiva e a Reforma Sanitária Brasileira. Assim, são esperados sanitaristas, epidemiologistas, cientistas políticos, cientistas sociais, comunicadores, especialistas em políticas públicas, profissionais e trabalhadores da saúde, gestores e técnicos da saúde, além de militantes de movimentos sociais e de entidades da sociedade civil atuantes na área da saúde.
Isto faz do Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva um dos mais importantes fóruns científicos da área em todo o mundo. Evento que acontece a cada três anos e sedia a Assembleia Geral da Abrasco, que define sua nova diretoria e conselho. Nesta edição, a Assembleia tratará inclusive, de questões do regimento interno da Associação Brasileira de Saúde Coletiva.
O tema do 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva é: “Saúde, Desenvolvimento e Democracia: o desafio do SUS universal”, cujo pressuposto é que se expresse no conhecimento produzido de reconhecido padrão acadêmico, com criatividade e diversidade próprias dos territórios e do cotidiano dos serviços de saúde, da gestão, da academia e da comunidade constitutivos da Saúde Coletiva e a partir do conhecimento dos sujeitos que planejam, implantam e formulam a Política de Saúde no Brasil.
Os preparativos organizativos do ABRASCÃO/2015 estão em curso, desde a formação da Comissão Científica, que lhe dará a sustentação técnica e científica, composta por membros da diretoria e do conselho da Abrasco, representantes das Comissões, Grupos Temáticos, Fóruns e Redes da ABRASCO. E da Comissão Organizadora, responsável pelo conjunto de ações necessárias à efetivação executiva e operacional do evento e das atividades relacionadas às fases preparatórias ao Congresso.
Um dos eventos que marcam a caminhada preparatória do ABRASCÃO/2015 foi a Oficina de Pirenópolis (13 e 14 de fevereiro de 2014), com o tema “Saúde, Democracia e Participação: um debate estrutural”, compartilhada com representantes de várias instituições. Destacam-se outras reuniões, na sede da Secretaria Executiva e em Brasília, com desdobramentos como a criação de um Núcleo Brasília, envolvendo a Universidade de Brasília (UnB). Todos como processos preparatórios e de mobilização para articular melhor as estratégias para o ano de 2015, quando acontecerão o 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva e a 15ª Conferência Nacional de Saúde.
Algumas atividades já estão com seus termos de referência desenhados e a expectativa é de que diferentes pesquisadores, acadêmicos e gestores possam contribuir com suas propostas à grade científica do Congresso com a perspectiva de viabilizá-las operacionalmente, trazendo seus convidados.
Convidamos, portanto, todos à construção de um Abrascão/2015 participativo e com um coletivo capaz de estimular a troca de experiências e a divulgação do conhecimento em Saúde Coletiva.
Bem vindos à caminhada até Goiânia/2015 e ao 11º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva!
Carlos Silva"

Para mais informações, é só acessar o site: http://www.saudecoletiva.org.br/index.php

 Att, equipe de edição;