Por Veruska Alexandrino
O vídeo traz um panorama geral sobre os avanços e desafios do trabalho das equipes de saúde
da família (ESFs), que visam priorizar o serviço de atenção básica,
considerando que práticas bem-sucedidas neste campo podem resultar na resolução
de até 80% dos problemas de saúde da comunidade. As ESFs são multiprofissionais,
e de um modo geral, são compostas por médico, enfermeiro, dentista, auxiliar de
enfermagem, auxiliar de saúde bucal, agente de saúde e psicólogo. A
implementação dessas equipes envolve a proposta de interdisciplinaridade, de
modo que todos os integrantes procurem alcançar objetivos comuns, desenvolvendo
trabalhos em grupo, superando assim práticas biomédicas tradicionais do campo
da saúde, trazendo maior resolutividade aos problemas da população.
Os
projetos desenvolvidos pelas ESFs buscam por transformações no campo da saúde.
Cada profissional deve estar comprometido com as práticas executadas pela
equipe, proporcionando melhoria na qualidade de vida das pessoas. Dentre esses
integrantes, o agente de saúde tem um papel fundamental, que inclui o acompanhamento
e monitoramento das famílias através de visitas domiciliares, servindo como elo
entre a comunidade e os centros de saúde.
As
práticas realizadas pelas ESFs devem ser estabelecidas através de reuniões
sistematizadas, no qual se compartilha conhecimentos, procura-se entender a
importância da participação social, colaborando desta forma, para a construção
de uma gestão integrada e participativa, com foco na realidade local. Para isso,
é de extrema importância ouvir as opiniões e as necessidades da comunidade, para
a implementação de estratégias de trabalho. Nesse sentido, são criados os conselhos
locais de saúde, com a participação dos usuários do sistema.
Sendo
assim, para que os profissionais das ESFs tenham êxito no trabalho, devem
procurar, em conjunto, desenvolver práticas participativas de forma ética,
solidária, com responsabilidade social e humanização, centrada na integralidade,
embora se saiba que alguns aspectos
envolvidos na implantação das estratégias de atenção básica têm pouco potencial
resolutivo, devido a fatores externos à atuação dos profissionais da rede,
próprios da gestão central.