sexta-feira, 26 de maio de 2017

Processo de Trabalho da Equipe de Saúde da Família






Por Veruska Alexandrino

O vídeo traz um panorama geral sobre os avanços e desafios do trabalho das equipes de saúde da família (ESFs), que visam priorizar o serviço de atenção básica, considerando que práticas bem-sucedidas neste campo podem resultar na resolução de até 80% dos problemas de saúde da comunidade. As ESFs são multiprofissionais, e de um modo geral, são compostas por médico, enfermeiro, dentista, auxiliar de enfermagem, auxiliar de saúde bucal, agente de saúde e psicólogo. A implementação dessas equipes envolve a proposta de interdisciplinaridade, de modo que todos os integrantes procurem alcançar objetivos comuns, desenvolvendo trabalhos em grupo, superando assim práticas biomédicas tradicionais do campo da saúde, trazendo maior resolutividade aos problemas da população.
Os projetos desenvolvidos pelas ESFs buscam por transformações no campo da saúde. Cada profissional deve estar comprometido com as práticas executadas pela equipe, proporcionando melhoria na qualidade de vida das pessoas. Dentre esses integrantes, o agente de saúde tem um papel fundamental, que inclui o acompanhamento e monitoramento das famílias através de visitas domiciliares, servindo como elo entre a comunidade e os centros de saúde.
As práticas realizadas pelas ESFs devem ser estabelecidas através de reuniões sistematizadas, no qual se compartilha conhecimentos, procura-se entender a importância da participação social, colaborando desta forma, para a construção de uma gestão integrada e participativa, com foco na realidade local. Para isso, é de extrema importância ouvir as opiniões e as necessidades da comunidade, para a implementação de estratégias de trabalho. Nesse sentido, são criados os conselhos locais de saúde, com a participação dos usuários do sistema.
Sendo assim, para que os profissionais das ESFs tenham êxito no trabalho, devem procurar, em conjunto, desenvolver práticas participativas de forma ética, solidária, com responsabilidade social e humanização, centrada na integralidade, embora se saiba que alguns aspectos envolvidos na implantação das estratégias de atenção básica têm pouco potencial resolutivo, devido a fatores externos à atuação dos profissionais da rede, próprios da gestão central.


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