segunda-feira, 15 de agosto de 2016
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
terça-feira, 24 de maio de 2016
sexta-feira, 18 de março de 2016
Edital de Seleção de Monitoria das disciplinas de Saúde Coletiva 1 e 2 e Estágios 1 e 2.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Curso de Odontologia
Núcleo de Integração Ensino Serviço
SELEÇÃO DE ESTUDANTES PARA MONITORIA
DISCIPLINA DE SAÚDE COLETIVA 1 E 2
A Coordenação da
disciplina de Saúde Coletiva 1 e 2 vem por meio deste edital, divulgar o
processo de seleção de estudantes para monitoria no período 2016.1, podendo ser
renovável para o semestre seguinte.
I-CRITÉRIOS DE INSCRIÇÃO:
1.
Poderão concorrer as vagas estudantes matriculados
no semestre 2016.1, que já cursaram as disciplinas Saúde Coletiva 1 e 2, com disponibilidade
de 8h/semanais.
§
Serão 02 (duas) vagas pde monitor (a) para a
Disciplina de Saúde Coletiva 1 (uma vaga
para cada turno);
§
Serão 04 vagas
para a Disciplina de Saúde Coletiva 2
(duas vagas para cada turno).
§
As atividades de monitoria estarão vinculadas às
tarefas propostas de acordo com a área temática de cada disciplina, além de
tarefas ligadas ao acompanhamento de atividades presenciais junto ao professor.
§
Disponibilidade de trabalho nas quartas-feiras
pela manhã e/ou noite (no caso da Saúde Coletiva 1); Disponibilidade de
trabalho nas quintas-feiras (noturno) e/ou terças-feiras (diurno) no caso da
Saúde Coletiva 2.
2.
A inscrição: no dia da seleção no NIES ( ver
abaixo).
3.
No ato da inscrição cada estudante deverá
entregar cópia do histórico escolar (atualizado), comprovante de matrícula
(atualizado), horário de aulas do semestre 2016.1 (previsão) e carta de intenções (por que você deseja
ser monitor, em uma página) dentro de
envelope.
Obs: o aluno cujo Histórico Escolar
registrar punição disciplinar ou reprovação ainda não recuperadas, não poderá
candidatar-se.
II- CALENDÁRIO DE
SELEÇÃO:
II-ETAPAS DA SELEÇÃO:
I - Entrevista dos candidatos e avaliação da carta de intenção com
seguintes critérios de análise:
-O
interesse pelo campo da saúde coletiva;,
-Domínio
dos conteúdos das Disciplinas Saúde cotetiva 1 e 2
-A importância do papel do monitor
II-A nota final será resultado da média aritmética das seguintes
notas:
- Média obtida na
disciplina de Saúde Coletiva 1 e 2.
- Nota da entrevista
- Carta de intenções.
III- CALENDÁRIO DE SELEÇÃO:
àEntrevista;
Local: Sala do NIES. Data: 30/03/2016
à Disciplina Saúde Coletiva 1 e 2;
Horário: 13:30
à
Divulgação da lista de estudantes selecionados.
Sobre atuação: Após a divulgação do resultado e havendo a
confirmação do preenchimento final de vagas, cada monitor deverá fazer um plano
de atividades ao qual assinará com o termo de compromisso de monitoria.
Declaração: cada monitor terá direito a Declaração, conforme
avaliação das atividades realizadas e cumprimento de carga horária.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Curso de Odontologia
Núcleo de Integração Ensino Serviço
SELEÇÃO DE ESTUDANTES PARA MONITORIA
DISCIPLINA DE ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE 1 e 2
As Coordenações das disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado no
Sistema Público de Saúde 1 e 2 vem por meio deste edital, divulgar o
processo de seleção de estudantes para monitoria no período 2016.1, podendo ser
renovável para o semestre seguinte.
I-CRITÉRIOS DE INSCRIÇÃO:
1.
Poderão concorrer as vagas estudantes matriculados
no semestre 2016.1, que já cursaram as disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado no Sistema Público de Saúde 1 e 2,
com disponibilidade de 8h/semanais.
§
Serão 02 (duas) vagas para monitor (a) para cada
disciplina de Estágio Curricular
Supervisionado no Sistema Público de Saúde 1 e 2, totalizando 4 vagas.
§
Disponibilidade de exercer 4 horas de monitoria no dia de cada estágio, sendo no Estágio 1
(quinta-feira: manhã); e Estágio 2 (quinta-feira: tarde); As 4 horas restantes
a definir com o professor.
§
As atividades de monitoria estarão vinculadas às
tarefas propostas de acordo com a área temática de cada disciplina, além de
tarefas ligadas ao acompanhamento de atividades presenciais junto ao professor.
2.
A inscrição: no dia da seleção no NIES ( ver
abaixo).
3.
No ato da inscrição cada estudante deverá
entregar cópia do histórico escolar (atualizado), comprovante de matrícula
(atualizado), horário de aulas do semestre 2016.1 (previsão) e carta de intenções (por que você deseja
ser monitor, em uma página) dentro de
envelope.
Obs: o aluno cujo Histórico Escolar
registrar punição disciplinar ou reprovação ainda não recuperadas, não poderá
candidatar-se.
II- CALENDÁRIO DE SELEÇÃO:
II-ETAPAS DA SELEÇÃO:
I - Entrevista dos candidatos e avaliação da carta de intenção com
seguintes critérios de análise:
-O
interesse pelo campo da saúde coletiva;,
-Domínio
dos conteúdos das Disciplinas Estágio
Curricular Supervisionado no Sistema Público de Saúde 1 e 2
-A importância do papel do monitor
II-A nota final será resultado da média aritmética das seguintes
notas:
- Média obtida na
disciplina do Estágio Curricular
Supervisionado no Sistema Público de Saúde 1 ou 2
- Nota da entrevista
- Nota da Carta de
intenções.
III- CALENDÁRIO DE SELEÇÃO:
àEntrevista;
Local: Sala do NIES. Data: 30/03/2016
Horário: 13:30
à
Divulgação da lista de estudantes selecionados.
Sobre atuação: Após a divulgação do resultado e havendo a
confirmação do preenchimento final de vagas, cada monitor deverá fazer um plano
de atividades ao qual assinará com o termo de compromisso de monitoria.
Declaração: cada
monitor terá direito a Declaração, conforme avaliação das atividades realizadas
e cumprimento de carga horária.
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Professora da UFPE participa de mesa redonda sobre Câncer de Boca
A Professora Elaine Carvalho, do Departamento de Clínica e Odontologia Preventiva da UFPE, estará na mesa redonda no 11º Congresso Brasileiro de Câncer Bucal, que terá atividades paralelas dentro do 23º Congresso Internacional de Odontologia de Pernambuco.
Dra. Elaine falará sobre os desafios da prevenção do Câncer de Boca, dentro da Estratégia de Saúde da Família, sobretudo no papel do Cirurgião-Dentista nesse contexto.
A mesa acontecerá dia 11 de março, as 13:30, e terá como moderador o Professor Gustavo Godoy.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
NOTA DE ALERTA DA ABRASCO
Cidades sustentáveis e saudáveis:
microcefalia, perigos do controle químico e o desafio do saneamento universal
Abrasco emite Nota oficial onde diz não às mesmas medidas ineficazes e perigosas e sim às ações socioambientais transformadoras
A Abrasco manifesta-se sobre a epidemia de microcefalia para aprofundar reflexões, questionamentos e fazer proposições que possam orientar as políticas públicas na intervenção preventiva frente ao surto.
Questionamos por que não foram priorizadas até agora as ações de saneamento ambiental, estratégia que parece ficar ainda mais distante? O que de fato está sendo feito para o abastecimento regular de água nas periferias das cidades? Como as pessoas podem proteger a água para consumo? Por que, apesar de muitas cidades terem coleta de lixo regular, ainda se observa uma quantidade enorme de lixo diariamente presente no ambiente? E a drenagem urbana de águas pluviais? E o esgotamento sanitário?
Nós, sanitaristas e pesquisadores da Saúde Coletiva, reivindicamos das autoridades competentes a imediata revisão do modelo de controle vetorial.
O foco deve ser a eliminação do criadouro
e não do mosquito adulto
O amparo às famílias acometidas pelo surto de microcefalia deve ser dado mediante a uma política pública perene, com especial atenção ao pré-natal. Uma agenda de pesquisa deve ser proposta prevendo ampla oportunidade para que grupos interdisciplinares possam aportar novos conhecimentos em uma perspectivatransparente e participativa.
Não pode ser adotado um discurso de responsabilização unilateral das famíliaspelo controle do Aedes, eximindo o poder público de seu dever de realizar uma ampla reforma urbana em curto espaço de tempo.
Cidades sustentáveis e saudáveis
- este é o desafio urgente.
https://www.abrasco.org.br/site/2016/02/nota-tecnica-sobre-microcefalia-e-doencas-vetoriais-relacionadas-ao-aedes-aegypti-os-perigos-das-abordagens-com-larvicidas-e-nebulizacoes-quimicas-fumace/domingo, 24 de janeiro de 2016
Revista promove debate sobre adolescência e saúde coletiva
Revista Ciência & Saúde Coletiva
http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/38730
Organizada pelas pesquisadoras da ENSP, Simone Gonçalves Assis e Joviana Quintas Avanci, e Cristiane S. Duarte, da Colúmbia University, a edição de novembro de 2015 (vol. 20 n. 11), da Revista Ciência & Saúde Coletiva, foca especificamente nos dilemas da saúde do adolescente: questões associadas ao desenvolvimento físico através da alimentação e dos cuidados com a saúde oral; presença de problemas mentais como depressão, decorrentes do bullying e de outras formas de violência; e a temática da desigualdade social que permeia a qualidade de vida. O tema da sexualidade, em especial da masculinidade, também está presente. De todos os adolescentes brasileiros (45 milhões entre 10 a 19 anos), os mais frágeis estão na Região Nordeste, onde a pobreza e os dados de frequência escolar desnudam a desigualdade social e de oportunidades.
Segundo o editorial da Revista, é comum se encontrarem referências à população adolescente como aquela que menos adoece ou menos procura os serviços de saúde. Contudo, hoje, os adolescentes entre 15-19 anos engrossam as estatísticas brasileiras de violência, apresentando elevadas taxas de mortes. Além disso, o uso abusivo de drogas, a vivência na rua, a exploração do trabalho, a vida escolar deficiente para a profissionalização futura, as doenças sexualmente transmissíveis e as gestações não planejadas são temas de extremo interesse para o país. Aproximadamente 11% das internações hospitalares no Brasil são de jovens nessa faixa etária, em especial por duas causas: gravidez precoce e acidentes e violências.
Pelo menos três entraves estão presentes na abordagem dos adolescentes no cotidiano dos serviços de saúde, de acordo com as pesquisadoras: o precário acesso ao atendimento público; a dificuldade dos profissionais em lidar com assuntos polêmicos, como questões ligadas à sexualidade; e a falta de reconhecimento dos profissionais de saúde de que também é sua a tarefa de formação dos jovens como cidadãos.
Estado nutricional e distribuição de gordura corporal em crianças e adolescentes com Fibrose Cística, artigo de autoria de Célia Regina Moutinho de Miranda Chaves, Ana Lúcia Pereira da Cunha, Roseli de Souza Santos da Costa, Speranza Vieira Lacerda, do Instituto Fernandes Figueira; e Ana Carolina da Costa, da ENSP, avalia a distribuição de gordura corporal por meio da absorciometria de duplo feixe de energia, do estado nutricional por estatura/idade e índice de massa corporal/idade e a ingestão dietética pelo recordatório alimentar de 24 horas, em 56 pacientes com idade entre 8 e 18 anos. Aproximadamente 50% da amostra apresentou estado nutricional adequado. A maioria apresentou a ingestão calórica e de lipídios inadequada. O artigo indica que pacientes com fibrose cística devem associar a avaliação antropométrica à composição corporal e à distribuição de gordura corporal para um diagnóstico mais precoce de desnutrição e fatores de risco cardiometabólico.
No artigo Entre evidências e negligências: cobertura e invisibilidade de temas de saúde na mídia impressa portuguesa, os pesquisadores Aline Guio Cavaca, Paulo Roberto Vasconcellos-Silva, da ENSP, Patrícia Ferreira, João Arriscado Nunes, da Universidade de Coimbra, Portugal, analisam a divulgação midiática da saúde em Portugal a fim de problematizar as questões da cobertura e invisibilidade dos temas de saúde, as quais apontariam temas midiaticamente negligenciados. Para tanto, foram comparadas a cobertura de saúde do Jornal Público com o contexto epidemiológico sobre as prioridades de saúde e as percepções dos atores-chave acerca da divulgação midiática e dos temas relevantes à população portuguesa. Evidenciou-se, nos resultados, que os temas ligados à saúde mais recorrentes na mídia portuguesa não se referem às doenças propriamente ditas, mas às políticas e à economia da saúde e medicamentos. Foram identificados como temas midiaticamente negligenciados no contexto lusitano as doenças transmissíveis, como as hepatites e a tuberculose; questões relacionadas à saúde mental e ao suicídio; as enfermidades e consequências sociais da crise econômica que assola o país e, a partir da percepção dos comunicadores entrevistados, as doenças negligenciadas, a hemocromatose e demais doenças raras.
Confira na íntegra a edição de novembro de 2015 (vol. 20 n. 11) da Revista Ciência & Saúde Coletiva.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Alunos do Estágio 1 relatam suas experiências e percepções sobre o campo do ensino-serviço
USF – Guarulhos
Jardim – São Paulo
A Unidade de Saúde da Família (USF) Guarulhos de Jardim São Paulo é responsável por atender cerca de 7.000 famílias. É dividida
em 6 micro áreas; cada uma delas acompanhada por um Agente
Comunitário de Saúde (ACS). A população atendida na USF é predominantemente de baixa renda (trabalhadores
informais, domésticas, aposentados e dependentes do Programa
Bolsa Família). Dessa forma, a presença dessa UFS promove um diferencial significativo
à saúde e qualidade de vida da comunidade assistida.
Na USF há atendimento clínico, odontológico, bem como o acompanhamento das condições de saúde das famílias cadastradas. São realizados trabalhos de orientação sobre as principais doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, hipertensão); as famílias são incentivadas a realizarem vacinação, exames de rotina (exame preventivo para as
mulheres, exames de mama). A USF está localizada
estrategicamente de modo a facilitar o acesso da maioria dos usuários. Quanto à saúde bucal, há materiais
e equipamentos modernos, que possibilitaria o atendimento das principais
demandas. Todavia, houve um problema na construção da unidade, causando um refluxo na tubulação que supre o equipamento odontológico. Isto inviabiliza grande parte dos atendimentos. Contudo, as
cirurgiãs dentistas responsáveis atendem aos pacientes, os orientam quanto à saúde bucal e, quando necessário, os encaminham para outros locais onde eles possam ser atendidos.
De maneira geral, os usuários aprovam o trabalho realizado pelas cirurgiãs dentistas; e sentem-se acolhidos e
satisfeitos, apesar do inconveniente relatado acima. É possível perceber a importância que o SUS, através dessa USF, representa à comunidade. Sem essa
USF, a maior parte dessas 7.000 famílias não teria acesso inclusive a informações sobre saúde e orientações sobre os locais nos quais podem procurar atendimento em casos de
doença. O fato da existência de visitas domiciliares na comunidade pelos ACSs, também merece destaque. As próprias famílias mencionam que se sentem importantes com
esse trabalho e expressam que mesmo se tivessem condições de pagar por um plano de saúde, não seriam tratados dessa maneira. Existem
dificuldades na prática do Programa de Saúde da Família, mas os benefícios são indiscutivelmente numerosos para a população.
por Ângela Amâncio dos Santos
DISTRITO IV- USF EMOCYR KRAUSE
A unidade de saúde da família é o principal modelo de
organização da atenção primária à saúde no Brasil. Sua presença é fundamental na comunidade
pois, a da sua equipe multiprofissional, pode-se
identificar inicial e primordialmente as fragilidades de acesso ao sistema de saúde que acometem os moradores de uma dada região. A área da saúde ainda sofre bastante com
falta de estrutura governamental, porém é pautada num modelo que promove assistência básica à saúde da população apesar das falhas e dificuldades. Ao vivenciar a USF,
pude adquirir experiências positivas e negativas. Para começar, vamos as experiências positivas. O serviço é oferecido por profissionais (médicos, odontologistas, farmacêuticos, enfermeiros…) bem
treinados e capacitados, apesar do número reduzido de profissionais.Não há
custos com
medicamentos (todos fornecidos pelo governo) e nem com as consultas. Outro
ponto positivo é o processo de humanização do
estudante de saúde que, ao ser inserido na convivência com o sistema
e a população, consegue ampliar sua visão sobre a
importância da
existência desse serviço. Agora,
vamos as experiências negativas. Nesse aspecto
pude notar o excesso de pacientes para um número reduzido de médicos, frequente
falta de determinados medicamentos na farmácia da população, necessidade
de aparelhos para exames,infra-estrutura das instalações
deficiente, mal atendimento (causado justamente pelo número
reduzido de profissionais), filas enormes e demora
no atendimento. Ainda destaco adificuldade no manejo dos recursos referentes a manutenção, esporádico
atraso dos funcionários e pouca
divulgação das atividades oferecidas
pela USF para a população. Sabe-se que a USF, apesar de algumas vezes não ir de encontro com todos os seus objetivos
propostos no papel, apresenta profissionais e
população usuária almejando sempre uma mudança para melhor.
por GEORGYA
MAYARA TRAVASSO TORRES ALVES
USF Jardim Teresópolis
A disciplina de Estágio
Curricular no Sistema Público de Saúde 1 é
o primeiro contato dos alunos com o SUS enquanto não usuários. A unidade de saúde onde foram realizadas as atividades do estágio pertence ao Distrito V, localizada na
comunidade de Mangueira II.
Acredito que o primeiro contato nos fornece
“conhecer a realidade”. É
muito comum ouvirmos usuários reclamarem dos serviços públicos de saúde, e agora pudemos ouvir os pontos de vista e insatisfações dos profissionais e gestores. A Unidade de
Saúde de Mangueira II tem a
estrutura física de uma casa que foi
adaptada, o que traz dificuldades.São difíceis as condições físicas de trabalho que são impostas aos profissionais e usuários.
Lamentavelmente, devido a problemas na cadeira odontológica, a unidade ficou dois anos sem oferecer
os serviços de odontologia a
população. Portanto, a demanda atual é considerável. Em nossa primeira visita ao campo com a
ACS Ruteh - uma pessoa que tornou o estágio
muito produtivo e que nos aproximou da realidade verdadeira das famílias
usuárias da UFS - pudemos
verificar as consequências
de dois anos sem serviços odontológicos na comunidade. Durante nosso percurso
diversas pessoas indagaram sobre atendimento odontológico à ACS.
Entretanto, apesar das dificuldades, é possível também ver
a vontade dos profissionais de fazer um bom trabalho, de cumprir com sua obrigação na tentativa de promover saúde à
população. O
estágio é um espaço de diálogo e contato com a realidade, usuários e profissionais. É uma etapa na construção acadêmica
e profissional muito importante que nos coloca mais próximos do futuro profissional.
Por Elba Alves dos Santos
USF de Jiquiá
Na disciplina de Estágio Curricular 1 os alunos da UFPE passam por uma série de experiências que norteiam a Saúde Pública. Elaé realizada nas Unidades de Saúde da Família (USF) que ficam distribuídas em regiões do Distrito IV e V, na
região metropolitana do Recife. Esse conjunto de vivências permite explorar aspectos que por hora eram
desconhecidos pela maioria dos estudantes.
Um relato dessas experiências pode ser dado por mim, Camila Victor, aluna de Estágio 1 do período 2015.2. Fiz meu estágio na USF de Jiquiá, que, como muitas outras USF, fica localizada em um bairro humilde.
Na vida acadêmica nos ensinam os melhores
tratamentos, melhores recursos, melhores remédios para sermos os melhores profissionais que pudermos. Porém, quando nos deparamos com a realidade pública, nos damos conta de que não são os melhores recursos que vão fazer de nós ótimos profissionais, mas sim o quanto conseguimos compreender a realidade do nosso paciente
e nos comprometer com ela, transformar essa realidade em uma demarcação de até onde podemos ir e assim
planejar o melhor para ele.Afinal de contas, não adianta passar o melhor remédio se ele for o mais caro e o paciente não puder comprar.
O que de fato tornou essa experiência mais enriquecedora foi poder conhecer as bases do
Sistema Único de Saúde, seus usuários e seus lares, formas de
vida… Tudo que caracteriza a Unidade, tanto social quanto estruturalmente.
Passamos toda uma graduação vivenciando e aprendendo o lado do profissional.Entretanto, conhecer o
outro lado nos transforma não só em melhores profissionais,
mas em melhores cidadãos. Essa experiência fez com que ampliássemos nossos olhares para saúde, saindo assim da bolha que envolve a odontologia, dando um caráter interdisciplinar
na nossa formação. Essa sim foi a maior lição para mim.
Por Camila Gabriela de
Oliveira Victor
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