quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Notícia: Academia de Pediatria dos Estados Unidos recomenda fluoretação das águas

O Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal - O CECOL-USP, divulga um artigo da Academia de Pediatria dos Estados Unidos, que atualiza e discute as recomendações internacionais sobre a fluoretação das águas.

Estamos disponibilizando para download o artigo que trata da questão: Melinda B. Clark, Rebecca L.Fluoride Use in Caries Prevention in the Primary Care Setting. Pediatrics 2014;134;626; E a notícia está no site do CECOL/USP - http://www.cecol.fsp.usp.br/

Abaixo, está apresentada parte da divulgação:

Academia de Pediatria dos Estados Unidos recomenda fluoretação das águas

A Academia de Pediatria dos Estados Unidos (American Academy of Pediatrics - AAP) publicou na edição de setembro de 2014 de sua revista científica (Pediatrics, vol. 134, num. 3, pág. 626-633) artigo que atualiza para os leitores os conhecimentos científicos sobre fluoretos na prevenção da cárie dentária. O trabalho é assinado pelas doutoras Melinda B. Clark e Rebecca L. Slayton. O artigo destaca a estimativa de que para cada dólar investido em fluoretação da água a economia em custos de tratamento odontológico é de 38 dólares. Assinala que, atualmente, apesar de mais de 210 milhões de americanos viverem em comunidades com água fluoretada há mais de 70 milhões desprovidos desta medida preventiva. As autores afirmam ainda que apesar da evidência científica indicar a segurança e os benefícios preventivos da água fluoretada, a fluoretação da água de abastecimento público continua a ser uma questão controversa para alguns e altamente emocional para outros, embora todos os argumentos contra a fluoretação tenham sido refutados por pesquisas científicas validadas. Reconhecem que a fluorose é o único efeito adverso conhecido, cientificamente comprovado, mas ponderam que esses casos decorrem de exposição, na infância, à água hiperfluorada, o que não deve ser confundido com a fluoretação da água como tecnologia de saúde pública. Esclarecem que a qualidade e a segurança dos fluoretos utilizados para fluoretar as águas são, nos Estados Unidos, assegurados pelos programas de vigilância mantidos pela Agência de Proteção Ambiental (EPA), e que são infundadas as objeções e alegações relacionadas com arsênico, doença renal, câncer ósseo e níveis de inteligência, destacando que “mais de três mil estudos ou trabalhos de pesquisa foram publicados sobre o assunto” (flúor, fluoretos e fluoretação) e que poucos temas foram tão bem pesquisados. Concluem recomendando a continuidade do uso de fluoretos para prevenção da cárie dentária, tendo em vista “o peso esmagador das provas, da evidência científica” e, também, os 68 anos de experiência que, naquele País, dão sustentação à segurança e eficácia desta medida de saúde pública.

Para ter acesso ao artigo (inglês) na íntegra, clique aqui .

Att, Equipe de Edição.



 
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