segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sobre o desafio contemporâneo da gestão do SUS



A Revista RADIS, nº 145, publicada em outubro de 2014, está discutindo sobre a ‘Regionalização da Saúde’ e achamos interessante indicarmos a leitura para que todos os visitantes possam se informar sobre os desafios contemporâneos para a melhoria da gestão do SUS.

Então, extraímos três matérias da revista que são de extrema importância para nós. Dentre elas, o aluno Danilo Almeida do 6º período elaborou uma síntese sobre a seguinte matéria “Pesquisa avalia Mais Médicos: aprovação dos brasileiros”.

Pesquisa avalia Mais Médicos: aprovação dos brasileiros
Radis 145 – out/2014 (pág. 08)

A Revista Radis sempre traz temas pertinentes à saúde com enfoque na saúde pública. A edição de número 145, de outubro de 2014, tematizada em “REGIONALIZAÇÃO; Caminho para o SUS universal” é voltada para a universalização, trazendo diversas matérias a respeito do tema. Dentre elas, está presente uma que levou em consideração a avaliação do Programa Mais Médicos pela população brasileira, intitulada de “Pesquisa avalia Mais Médicos: aprovação dos brasileiros”.
O ministro da saúde, Arthur Chioro, em entrevista coletiva à imprensa trouxe a tona os dados do balanço de um ano do programa Mais Médicos, realizado como pesquisa de opinião pela Universidade Federal de Minas Gerais. O ministro apontou que, de acordo com a pesquisa, 95% dos beneficiados pelo programa estão satisfeitos ou muito satisfeitos e, ainda, que maior parcela destes acreditam que o programa é melhor do que o esperado, que o tempo de espera e da duração das consultas, comunicação com os médicos, dentre outras variáveis, melhorou bastante. Foi visto que 87% dos usuários do programa não tiveram dificuldade em compreender o que os médicos falavam.
Chioro enfatizou ainda que o Mais Médicos atendeu toda a demanda de municípios brasileiros tendo, pela primeira vez, 100% de cobertura nos 34 distritos sanitários indígenas. A dimensão do programa é tanta que contempla todos os estados brasileiros, inclusive São Paulo, evidenciando a necessidade de médicos não só no interior nordestino e Amazônia, mas na periferia das cidades grandes e médias.
A quantidade de profissionais selecionados (14.462) superou a meta inicial do governo federal (13,3 mil), embora os médicos brasileiros, cuja prioridade de participação lhes foi dada, somem apenas 1.846. Destes, todos optaram por trabalhar em capitais e cidades médias. Toda demanda de pacientes só pode ser atendida com a chegada dos mais de 11400 médicos cubanos que participam do programa. “É a primeira vez que temos um padrão nacional de distribuição de médicos”, ressaltou Arthur.
            A prioridade do programa foi atender os municípios com mais de 20% da população em situação de extrema pobreza, IDH baixo ou muito baixo, alguns locais do interior do SP e MG, além dos distritos indígenas. Aí se concentram 70% dos médicos do programa.
Foi provado que os médicos cubanos estão aptos a atender a população com qualidade. “É importante não só garantir o atendimento, mas que ele seja cada vez mais de respeito e humanizado”.

Indicamos também as outras duas matérias, “Regionalização é o caminho” de Bruno Dominguez, relata que os sanitaristas estão criticamente revendo o processo de descentralização da saúde no Brasil, pois agora acreditaM que a “Regionalização é o caminho”, a frase foi dita pelo presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Luis Eugenio Portela, em seminário do 7º Congresso Interno da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 1º de agosto. E você poderá encontra-la nas seguintes páginas de 11 a 15. E a outra, “Uma utopia possível: o SUS Brasil” de Gastão Wagner de Sousa Campos que fala principalmente da organização e funcionamento do SUS. E você poderá encontrar nas páginas 16 e 17.

Estamos disponibilizando no link a seguir a Revista na íntegra para quem tiver o interesse  http://www6.ensp.fiocruz.br/radis/sites/default/files/radis_145web.pdf

E boa leitura!

Att, Equipe de Edição;
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