A
Revista RADIS, nº 145, publicada em outubro de 2014, está discutindo sobre a ‘Regionalização
da Saúde’ e achamos interessante indicarmos a leitura para que todos os
visitantes possam se informar sobre os desafios contemporâneos para a melhoria
da gestão do SUS.
Então,
extraímos três matérias da revista que são de extrema importância para nós.
Dentre elas, o aluno Danilo Almeida do 6º período elaborou uma síntese sobre
a seguinte matéria “Pesquisa avalia Mais Médicos: aprovação dos brasileiros”.
Pesquisa avalia Mais
Médicos: aprovação dos brasileiros
Radis 145 – out/2014 (pág.
08)
A Revista Radis sempre traz temas
pertinentes à saúde com enfoque na saúde pública. A edição de número 145, de
outubro de 2014, tematizada em “REGIONALIZAÇÃO; Caminho para o SUS universal” é
voltada para a universalização, trazendo diversas matérias a respeito do tema.
Dentre elas, está presente uma que levou em consideração a avaliação do
Programa Mais Médicos pela população brasileira, intitulada de “Pesquisa avalia
Mais Médicos: aprovação dos brasileiros”.
O ministro da saúde, Arthur Chioro, em
entrevista coletiva à imprensa trouxe a tona os dados do balanço de um ano do
programa Mais Médicos, realizado como pesquisa de opinião pela Universidade
Federal de Minas Gerais. O ministro apontou que, de acordo com a pesquisa, 95%
dos beneficiados pelo programa estão satisfeitos ou muito satisfeitos e, ainda,
que maior parcela destes acreditam que o programa é melhor do que o esperado,
que o tempo de espera e da duração das consultas, comunicação com os médicos,
dentre outras variáveis, melhorou bastante. Foi visto que 87% dos usuários do
programa não tiveram dificuldade em compreender o que os médicos falavam.
Chioro enfatizou ainda que o Mais Médicos
atendeu toda a demanda de municípios brasileiros tendo, pela primeira vez, 100%
de cobertura nos 34 distritos sanitários indígenas. A dimensão do programa é
tanta que contempla todos os estados brasileiros, inclusive São Paulo,
evidenciando a necessidade de médicos não só no interior nordestino e Amazônia,
mas na periferia das cidades grandes e médias.
A quantidade de profissionais
selecionados (14.462) superou a meta inicial do governo federal (13,3 mil),
embora os médicos brasileiros, cuja prioridade de participação lhes foi dada,
somem apenas 1.846. Destes, todos optaram por trabalhar em capitais e cidades
médias. Toda demanda de pacientes só pode ser atendida com a chegada dos mais
de 11400 médicos cubanos que participam do programa. “É a primeira vez que
temos um padrão nacional de distribuição de médicos”, ressaltou Arthur.
A
prioridade do programa foi atender os municípios com mais de 20% da população
em situação de extrema pobreza, IDH baixo ou muito baixo, alguns locais do
interior do SP e MG, além dos distritos indígenas. Aí se concentram 70% dos
médicos do programa.
Foi provado que os médicos cubanos estão
aptos a atender a população com qualidade. “É importante não só garantir o
atendimento, mas que ele seja cada vez mais de respeito e humanizado”.
Indicamos
também as outras duas matérias, “Regionalização é o caminho” de Bruno
Dominguez, relata que os sanitaristas estão criticamente revendo o processo de
descentralização da saúde no Brasil, pois agora acreditaM que a “Regionalização
é o caminho”, a frase foi dita pelo presidente da Associação Brasileira de
Saúde Coletiva (Abrasco), Luis Eugenio Portela, em seminário do 7º Congresso Interno
da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 1º de agosto. E você poderá encontra-la nas
seguintes páginas de 11 a 15. E a outra, “Uma utopia possível: o SUS Brasil” de
Gastão Wagner de Sousa Campos que fala principalmente da organização e
funcionamento do SUS. E você poderá encontrar nas páginas 16 e 17.
Estamos
disponibilizando no link a seguir a Revista na íntegra para quem tiver o
interesse http://www6.ensp.fiocruz.br/radis/sites/default/files/radis_145web.pdf
E
boa leitura!
Att, Equipe de Edição;