quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A saúde bucal nas comunidades indígenas

Os primeiros cuidados de saúde foram proporcionados aos grupos indígenas por missões religiosas, sendo apenas em 1967 que foi criada a primeira política indigenista instituída pelo Estado: SPI (Serviço de Proteção ao Índio).

A partir de 1967 a assistência à saúde destes povos passou para a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que atuou até 1999. Após este período, a Fundação Nacional de Saúde assumiu a responsabilidade pelos cuidados e atendimento aos povos indígenas, permanecendo até 2010, quando foi criada a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), que passa a coordenar e executar o processo de gestão do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena em todo o território nacional. Mais recentemente, foi lançado o programa Brasil Sorridente Indígena, que tem como objetivos ampliar o acesso ao atendimento odontológico nas aldeias.
É necessário falar sobre isso. É necessário que o profissional adquira competência cultural, transcendendo os limites de um modelo assistencialista com foco no indivíduo, privilegiando a PROMOÇÃO AEM SAÚDE com o olhar voltado à coletividade, respeitando e valorizando os aspectos sociais e culturais dos povos indígenas.
Nos dias 22 a 26 de maio de 2016 vai acontecer em Curitiba a 22° Conferencia Mundial de Promoção da Saúde, que tem como pontos principais desorganização e falta de acesso a algumas populações vulneráveis e marginalizadas, como populações indígenas e comunidades ribeirinhas.
A conferência vai abordar a falta de equidade e o foco será o compartilhamento de estratégias e pesquisas. Isso abre um grande espaço para a reflexão sobre as práticas e políticas que promovam saúde e equidade em TODOS os níveis, respeitando os aspectos locais, históricos e culturais de cada povo.

Por Louise Luciane Silva Duarte 
Aluna do Estágio Curricular no Serviço Público de Saúde 1
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