Os primeiros cuidados de
saúde foram proporcionados aos grupos indígenas por missões religiosas, sendo
apenas em 1967 que foi criada a primeira política indigenista instituída pelo
Estado: SPI (Serviço de Proteção ao Índio).
A partir de 1967 a
assistência à saúde destes povos passou para a Fundação Nacional do Índio
(FUNAI), que atuou até 1999. Após este período, a Fundação Nacional de Saúde
assumiu a responsabilidade pelos cuidados e atendimento aos povos indígenas,
permanecendo até 2010, quando foi criada a Secretaria
Especial de Saúde Indígena (SESAI), que passa a coordenar e executar o
processo de gestão do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena em todo o
território nacional. Mais recentemente, foi lançado o programa Brasil
Sorridente Indígena, que tem como objetivos ampliar o acesso ao atendimento
odontológico nas aldeias.
É necessário falar sobre
isso. É necessário que o profissional adquira competência cultural,
transcendendo os limites de um modelo assistencialista com foco no indivíduo,
privilegiando a PROMOÇÃO AEM SAÚDE com o olhar voltado à coletividade,
respeitando e valorizando os aspectos sociais e culturais dos povos indígenas.
Nos dias 22 a 26 de maio de
2016 vai acontecer em Curitiba a 22°
Conferencia Mundial de Promoção da Saúde, que tem como pontos principais
desorganização e falta de acesso a algumas populações vulneráveis e
marginalizadas, como populações indígenas e comunidades ribeirinhas.
A conferência vai abordar a
falta de equidade e o foco será o compartilhamento de estratégias e pesquisas. Isso
abre um grande espaço para a reflexão sobre as práticas e políticas que
promovam saúde e equidade em TODOS os níveis, respeitando os aspectos locais,
históricos e culturais de cada povo.
Por Louise Luciane Silva Duarte
Aluna do Estágio Curricular no Serviço Público de Saúde 1